top of page

INSUFICIÊNCIA JUNCIONAL PROXIMAL

HOME  |  PATOLOGIAS  |  INSUFICIÊNCIA JUNCIONAL PROXIMAL

Cifose Juncional Proximal 

A Cifose Juncional Proximal CJP (PJK-inglês: proximal junction kyphosis) é uma patologia relativamente comum após cirurgia de deformidade da coluna vertebral, que pode exigir reoperação. Embora a incidência isolada seja altamente variável, em parte devido à inconsistência na definição de CJP, estudos anteriores relataram uma incidência de até 39%, com cirurgia de revisão realizada em até 47% dos pacientes com CJP. Apesar da discordância na incidência relatada, a CJP continua sendo um desafio constante, que pode resultar em desfechos indesejáveis ​​após cirurgia de deformidade da coluna vertebral em adultos.


Muitas vezes a Cifose Juncional Proximal é o início de uma Insuficiência Juncional Proximal.

O que é 

Insuficiência Juncional Proximal

A insuficiência juncional proximal / Falência Juncional Proximal é definida como uma falha estrutural nos segmentos espinhais imediatamente acima da vértebra superior instrumentada (VUI), podendo se manifestar como fratura vertebral, arrancamento do implante ou ruptura significativa do complexo ligamentar posterior, frequentemente acompanhada de dor, deformidade progressiva e/ou novos déficits neurológicos. Essa entidade é distinta da cifose juncional proximal (CJP), que é primariamente um achado radiográfico; a insuficiência/falência juncional proximal (FJP) requer intervenção clínica devido à instabilidade mecânica ou neurológica.

Imagem demonstrando evolução com soltura dos implantes após longa artrodese

cifose1.png

Tratamento

Estratégias a serem realizadas: 

• Otimização do paciente, particularmente da saúde óssea. O uso de agentes anabolizantes, como a teriparatida, tem se mostrado promissor na redução das taxas de PJK, especialmente em pacientes osteoporóticos.

• Modificações na instrumentação, como hastes de transição com diâmetro proximal reduzido, construções de hastes mais flexíveis e uso de ganchos de processo transverso na VUI, que reduzem biomecanicamente a transferência abrupta de estresse e a descontinuidade do movimento.

• Um novo tratamento com excelentes resultados é o uso de amarrias/bandas de tensão de nova geração que demonstrou redução no risco de PJK ao suavizar a transição da fusão rígida para a coluna, uso de amarras/bandas de tensão de transição

• Aumento com uso de cimento vertebral em um ou dois níveis acima da VUI, o que pode diminuir o estresse do corpo vertebral e reduzir o risco de fratura juncional, particularmente em pacientes osteoporóticos.

Mas lembre-se, para alcançar o melhor tratamento, o paciente deve sempre procurar um médico especialista, que fará o diagnóstico e irá propor um tratamento específico para cada caso.

Conclusão

Em casos de deformidade grave, técnicas de osteotomia como osteotomia de Ponte, osteotomia de subtração pedicular ou ressecção da coluna vertebral podem ser necessárias para restaurar o alinhamento e descomprimir elementos neurais. Os novos tratamentos como amarras juncionais e novas construções de parafusos pediculares de amarras podem ser usados ​​para reduzir a recorrência, proporcionando uma transição mais suave em movimento e carga. Em pacientes osteoporóticos, estratégias de reforço combinadas (aumento de cimento mais amarras) podem oferecer proteção biomecânica superior, esses caminhos são promissores e caso você tenha esse problema, estamos à disposição para novas informações e ajuda-lo nessa patologia.

Saiba mais sobre AMARRAS JUNCIONAS de POLIETILENO OU POLIÉSTER / BANDAS DE TENSÃO

cifose2.png

Imagem demonstrando

ângulo da VAS - 1

bottom of page